A morte Na noite de 15 de Agosto Elvis vai ao dentista por volta das 11 da
noite, algo muito comum para ele. De madrugada ele volta a Graceland,
joga um pouco de tênis e toca algumas canções ao piano, indo dormir por
volta das 4 ou 5 da madrugada do dia 16. Por volta das 10 horas Elvis
teria levantado para ler no banheiro, o que aconteceu desse ponto até
por volta das duas horas da tarde é um mistério, o desenlace ocorreu,
possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão
Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes
sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram
com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e
controvertidos entre seus biografos e fãs. Elvis só foi encontrado morto
no horário das duas horas da tarde por sua namorada na época, Ginger
Alden. Logo após, o seu corpo é levado ao hospital "Memorial Batista" e
sua morte confirmada.
Última foto de Elvis
A morte de Elvis Aaron Presley no dia de 16
de agosto de 1977, causada por colapso fulminante associado à disfunção
cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes
fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. Os fãs se aglomeraram
em maior número em frente a mansão. As linhas telefônicas de Memphis
estavam tão congestionadas que a companhia telefônica pediu aos
residentes para não usarem o telefone a não ser em caso de emergência.
As floriculturas venderam todas as flores em estoque. O velório
aconteceu no dia 17. Alguns, dos milhares de fãs, puderam ver o caixão
por aproximadamente 4 horas.
Por volta das 3 da tarde do dia 18 a cerimônia para familiares e amigos
foi realizada, com canções gospel sendo cantadas pelos "Stamps" (Grupo
vocal gospel) , grupo musical de Elvis na década de 70. Após a cerimônia todos foram
levados até o cemitério em limusines, logo em seguida o corpo de Elvis é
enterrado. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram
ícones, a morte física de Elvis pouco importa. E para seus admiradores,
enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de
Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um
espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores
aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram
contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um
único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los
Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das
novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led
Zeppelin.
Elvis Presley Live at the Houston Astrodome March 1974
Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975,
quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de
público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil
pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último
ano primoroso artisticamente; Elvis realiza shows históricos em sua
carreira, sendo elogiado por todos, propiciando o seguinte comentário do
jornal The New York Times: "Cada vez mais Presley melhora sua voz
atingindo excelentes notas vocais. Ele ainda é o rei nos palcos.",
referindo-se aos shows de "Uniondale" no condado de Nassau no estado de
Nova Iorque. Muitos afirmam que os alguns dos melhores shows de Elvis em
toda a carreira foram realizados em 1975. No mesmo período são lançados
dois dos melhores álbuns de Elvis na década de 70, Elvis Today e
Promised Land.
Elvis on July 19, 1975 at Nassau Veteran Coliseum in Uniondale / New York
Entretanto, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em
1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a
apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido
pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de
qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos
regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de
1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve
espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um
vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional
oportunamente.
O selo com a imagem de um Elvis jovem ganha a competição com as outras imagens do cantor, que se tornariam selos postais nos Estados Unidos. Logo que o selo foi colocado em circulação, vários elvis-maníacos começaram a mandar cartas para lugares inexistentes só para receber a carta de volta com o carimbo “retornar ao remetente”. Em inglês, as palavras carimbadas significam “return to sender”, nome de uma das músicas de Elvis Presley.
Agora é a vez do selo Elvis Forever que vem com a estampa de Elvis de 1955 e ao contrário do primeiro selo, ele é preto e branco. Para comprar acesse o site:
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge
como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o
primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos
países - inclusive o Brasil, pela Rede Tupi - e, posteriormente, para
quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por
aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente
para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em
abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do
jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!" No Brasil,
foi ao ar novamente em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O
álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de
ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado,
atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.
Vídeo com a música Blue Hawaii (legendado)
A volta a Memphis
Apesar do aumento dos problemas pessoais
e uma crescente piora em sua saúde com o visível aumento de peso, Elvis
consegue empolgar em muitos de seus shows a partir de 1974, seus
espetáculos foram se transformando, onde era priorizado a qualidade e
grandiosidade das canções e sua voz que atingia cada vez mais o seu
auge. O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis
Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova
grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em
parte, especialmente em alguns espetáculos em Las Vegas, onde Elvis
inovou em seu repertório, bem como em seus trajes, bastante distintos em
relação aos usados na época; Após 13 anos ausente dos palcos de
Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na
cidade, triunfalmente. O show do dia 20 de março foi gravado,
garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um
clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é
referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e
interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os
rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório,
gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis
chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por
familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito
frustrado e insatisfeito.
ELVIS 1974 - MEMPHIS MID-SOUTH COLISEUM
Hello Memphis... Elvis talking...
Na estrada
A ano de 1970 denotou um grande amadurecimento
cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas
temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório -
mais versátil e atualizado para aqueles dias -; shows avaliados como
eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros
mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram
origem a discos como "On Stage". Pela primeira vez no mundo, um artista
prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do
grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business
temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca
inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado, o que
definitivamente não ocorreu. No mesmo ano, após seu retorno às
apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes
espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua
realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows:
as "mega-tours". Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde
quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta
apresentação. Um recorde impensável para aquele trimestre!
That's The Way It Is
No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o
show-business com a realização do documentário That's The Way It Is,
filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo;
lançado no final do ano nos EUA - e, no ano seguinte, no Brasil. A
película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão,
onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um
mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis
Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma
relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um
"entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas
paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias.
No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon, em episódio
insólito e controvertido biograficamente. Em 1971, Elvis foi agraciado
com duas importantes premiações, a primeira logo em janeiro, se referia
ao prêmio concedido pela "Câmara Júnior de Comércio Estadunidense" em
relação as dez pessoas mais importantes da américa em 1970. Seguindo-se a
isso o prêmio denominado Grammy Lifetime Achievement Award, uma espécie
de "conjunto da obra", foi concedido pelo Grammy ao rei do rock.
On Tour e Nova Iorque
Entre 1970 e 1972, Elvis Presley
realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos EUA e, motivado pelo
grande sucesso de "That's The Way It Is", um novo filme foi idealizado;
desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético
do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o
documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época,
vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972,
Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário
Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e
arrecadação. A imprensa local foi ao delírio com ótimas críticas, como
as do "New York Times": "É lindo por que ele faz o que sabe fazer de
melhor. Sexta feira a noite, no Madison Square Garden, foi assim. Ele
ficou ali parado, no final, seus braços abertos, a grande capa dourada
dando-lhe asas. Um campeão. Único em sua liga.", ou então, "Como um
príncipe de outro Planeta". Insolitamente, suas únicas performances em
palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram
presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no
Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David
Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -,
mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim,
ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo
transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal
profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das
paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".
Virada na carreira
Apesar da fase de pouca qualidade em seus
filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo
lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na
carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical
mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo,
gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e
público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar
da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus
resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande
público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera
indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e
plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos
e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na
própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros.
Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com
comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente
casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis,
desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las
Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos
muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes -
goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes. Tudo
devido as sessões de gravação ocorridas ainda em 1966, mais precisamente
em maio e junho, onde o repertório foi sendo aprimorado
qualitativamente, gerando além do álbum "How Great Thou Art", outras
canções de bom nível como "Indescribably Blue", "I'll Remember You" e
"If Every Day Was Like Christmas". O mesmo pode ser percebido em 1967 em
canções como "Suppose", "Guitar Man", "Big Boss Man", "Singing Tree",
"Mine", "You'll Never Walk Alone". No período de 66/67, Elvis realiza
várias sessões caseiras, onde ele interpreta várias canções de vários
estilos e épocas distintas, mostrando um talento intuitivo e natural, no
entanto, essas gravações só cairam no conhecimento do público, em sua
grande maioria, no final da década de 90.
Elvis Presley - How Great Thou Art Legendado
Elvis NBC TV Special
Em 28 de Junho de 1968 começou a gravação de um especial que seria
lançado em dezembro de 1968, especialmente para o Natal, Presley
gravaria por 3 dias seguidos, quatro shows, dois sentado com a antiga
banda em 28 e em 29 gravaria mais dois shows, agora sem a sua banda,
sozinho no palco. Dia 30, último dia de gravações, Presley cantou
algumas canções atuando. Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a
televisão estadunidense, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa
que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em
performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi
aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker,
lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas,
tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia
estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder,
realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas
interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Neste especial, que
foi ao ar poucos meses depois da morte de Martin Luther King,
assassinado em abril na cidade de Memphis, e por isso mesmo no auge do
racismo, Elvis apareceu ao lado do grupo vocal chamado "The Blossoms",
grupo que era composto por três mulheres negras (Fanita James, Jean
King, Darlene Love) no horário nobre, fato que causou uma grande
polêmica. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram
apresentados clássicos dos anos 50, algumas canções da década de 60 e,
ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings
Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head",
"Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved", estiveram no
roteiro, de um programa dividido em sets; entre "jam sessions"
eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos
grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley
atingira maturidade artística.
Vídeo - If I Can Dream = 45 th Anniversary (Memphis)
Elvis Presley e The Beatles No dia 27 de agosto de 1965, Elvis
e a banda inglesa The Beatles encontraram-se no âmbito doméstico, sem
evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. A
única imagem alusiva ao encontro de Elvis e Beatles é uma foto em que
John Lennon aparece saindo da casa de Elvis. No documentário The Beatles
Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e
Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente
John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biógrafos
confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral,
comentou ter jogado futebol com Elvis.
Bons e maus momentos
No período de 1960 até 1965, os seus
filmes são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns
críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade
duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e
personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda
mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e freqüentar Escolas
de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de
Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve
presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de
suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como
satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não
possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus
filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" -
os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star
(1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid
Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964),
Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras
perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande
alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva
Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de
beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons
resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme "Viva
Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo
muito elogiado até os dias atuais
Passeando de bike na Paramount
A Madre
Dolores, como agora é conhecida, é o objecto este ano da nomeação para
um Oscar pelo documentário "Deus é maior que Elvis" (God Is the Bigger
Elvis) ...
Ida ao Exército
Em 1958, Elvis foi para o exército, uma
convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada
comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público.
Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de
1960. Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no
marco mais dramático de sua vida. Elvis jamais voltaria a ser o mesmo no
quesito pessoal. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo
mundial de todos os tempos.
Anos 60
A volta do Exército
Em
março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao
aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The
Frank Sinatra Show - The Timex Special", realizando uma de suas melhores
performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de
cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis, Jr. - com quem,
inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de
sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano,
inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela "Rat
Pack", naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o
astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley
contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming
Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem
sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente,
desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas
histriônicas. No mesmo ano de 1960, Elvis novamente surpreende e lança
um álbum gospel, contrariando o seu empresário e os proprietários da
gravadora, que não viam com bons olhos um trabalho nesse gênero musical,
entretanto, seguindo seu instinto e de certa forma querendo homenagear
sua mãe, ele participa de toda a parte de produção e no final do ano o
álbum é lançado tornando-se um grande sucesso de público e crítica. Já
em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande
sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e
alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no
gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia
Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee.
Elvis provava que sua ida ao Exército e o fim da década de 50 não
abalaria seu sucesso e que alguns de seus álbuns na década de 60
tornariam-se clássicos, sendo avaliados como alguns dos melhores de sua
carreira.