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sábado, 26 de outubro de 2013

Maestro de Elvis Presley fala sobre sua vida ao lado do Rei do Rock e o show In Concert - Brasil

O show de Elvis Presley chega a São Paulo pela segunda vez trazendo a banda original do cantor tocando ao vivo.
Os músicos contracenam com o Rei do Rock, que aparece em vídeo em grandes telões instalados no palco. As performances são retiradas de vídeos dos principais shows de Elvis e a impressão que se tem é a de estar vendo o astro ali na sua frente.
Quem já assistiu sabe que esta é a única maneira de ter uma noção de como era uma apresentação de Presley nos anos 70.
Joe Guercio, que conversou com o R7, é o maestro da orquestra que tocou com Elvis durante sete anos nos anos 1970. Guercio e seus músicos ajudavam a dar um ar grandioso às apresentações do Rei do Rock e isso se repete nos dois shows que acontecem em São Paulo nesta sexta (25) e sábado (26).

 

O músico revelou algumas histórias divertidas e também relembrou como era estar com Presley no palco.

R7 - Em primeiro lugar, gostaria de saber como você conheceu Elvis Presley
Joe Guercio - Eu o conheci no camarim de Sammy Davis Junior, após um show de Sammy. Elvis foi lá visitá-lo. Ele havia acabado de sair do exército (início dos anos 60) e nós íamos sair para jantar e foi só isso o que aconteceu. Eu não era um grande fã do Elvis, mas minha mulher era.

E como o senhor começou a tocar com Elvis?
Antes do primeiro ensaio, tive uma reunião com o Coronel Parker (lendário empresário de Elvis) e eles sabiam tudo o que eu já tinha feito na carreira. Íam filmar o show That’s the Way It Is (Elvis é Assim, no Brasil) e me pediram para participar. Eu estava tocando no Hotel Hilton naquela época e o show seria gravado ali, então acabei me envolvendo automaticamente. Tivemos o primeiro ensaio e eu não fui apresentado a Elvis. Quando terminamos, Joe Esposito (chefe da equipe de Elvis) veio até mim e perguntou se eu gostaria de conhecê-lo. Eu disse ‘seria bom, já que vamos trabalhar juntos’. Então, ele veio até mim atrás do palco e disse ‘olá, maestro’. Ele me chamou de maestro imediatamente. Quando apertei a mão de Elvis, senti um carisma que não consigo explicar. É incrível. E é o mesmo carisma que se vê nos vídeos em nossos shows atuais.


Você e sua orquestra tocaram com Elvis durante sete anos e em centenas de shows. O senhor teria algum favorito?
Acho que tenho que citar quatro shows. No Madison Square Garden, em Nova York; Aloha From Hawaii; em Georgia e a noite de abertura em São Paulo foi incrível. Foi a primeira vez que tocamos para um público cuja língua não era o inglês e as pessoas sabiam todas as letras. Isso foi demais, adorei.

E como foi tocar no Aloha From Hawaii (show televisionado via satélite para mais de 1 bilhão de pessoas), Elvis e os músicos estavam nervosos?
Eu e os músicos conversamos um dia antes do show (que aconteceu em 1973) e vimos que a coisa ia realmente ser feita. Nunca um show havia sido televisionado ao vivo via satélite e isso me deixou muito empolgado. Fui à frente da orquestra já no dia do concerto e disse ‘pessoal, quando começarmos, estaremos ao vivo para o mundo todo e ninguém nunca fez isso antes’.

E como estava Elvis antes deste show?
Elvis era único. Alguns dias antes do primeiro ensaio no Havaí, estávamos no hotel conversando sobre o show, como seria, essas coisas. E Elvis estava com aquela capa com a águia americana, que usaria no show. Ele havia acabado de recebê-la e era muito pesada, com todas aquelas pedras. Ele falou: ‘Veja a capa. Vou entrar com ela’. Ele era único. Um artista como nenhum outro. Todos gostavam dele: a mãe, o pai, as crianças. Não há igual.

Elvis dava muitos palpites sobre como queria seus shows? Falava com vocês sobre os arranjos e todas essas coisas?
Ele cuidava da maior parte dos arranjos. Conversávamos sobre os momentos do show, sobre a iluminação. Ele adorava cantar as músicas dos Beatles. Nunca consegui compreender o tipo de cantor que ele era. Quando o vi cantando, pela primeira vez, “Bridge Over Troubled Warter” fiquei impressionado. Não é uma canção fácil de cantar, você tem que ter uma voz boa o tempo todo e ele conseguia isso.

Como era viver com Elvis na estrada para as turnês?
Era muito divertido. Não poderia ser diferente. A gente se divertia muito.

O que você pode dizer sobre o último show de Elvis, em 1977? Vocês achavam que havia algo errado com ele?
Não acho que o último show tenha sido ruim. As coisas ficaram mais devagar, mas nunca foi ruim. E Elvis era um acontecimento e mesmo se só andasse no palco as pessoas já voltavam felizes para casa. Acredite. Era incrível. Para Elvis, o que importava eram os fãs, o restante todo vinha depois.

E é verdade essa história de que foi sua mulher quem deu a ideia de tocar o tema de 2001: Uma Odisséia no Espaço antes da entrada de Elvis no palco?
Sim, é verdade. Quando o filme estreou, eu e minha mulher fomos assistir e essa música tocou. E ela disse: ‘Meu Deus, você não sente como se Elvis fosse entrar?’. E eu disse ‘grande ideia’. Eu nem conseguia esperar pelo dia seguinte, porque íamos fazer um novo show. Falei com Elvis e ele conhecia a música. Toquei, ele adorou e disse: ‘Vamos tocar o disco?’. Eu disse ‘não, vamos fazer um arranjo e tocar ao vivo’. Na noite seguinte abrimos com o tema de 2001. Funcionou e todo mundo adorou. Foi assim que entrou no show e ficou para sempre daí por diante.

Gostaria que desse uma mensagem para os fãs brasileiros de Elvis
Em primeiro lugar quero dizer que adoro os fãs brasileiros. As pessoas são receptivas, amam música e quero dizer umas palavras em português: ‘Muito obrigado’ (cheio de sotaque).



 Fonte: Odair Braz Jr., do R7








sábado, 19 de outubro de 2013

ENTREVISTA COM CHARLIE HODGE

Para quem não sabe, Charlie Hodge, era o ajudante de palco de Elvis. Aquele que entregava os lenços e oferecia água para o rei. Confira nas fotos abaixo e leia essa entrevista dada por ele, publicada originalmente o fanzine Elvis Press, de Portugal.

Quando foi a primeira vez que ouviu o nome de Elvis Presley?
Wanda Jackson tinha completado sua turnê do Grand Olé Opry e disse: "Charlie, já ouviste falar de Elvis Presley? Parece que ninguém consegue acompanha-lo". Por isso, eu quis ver este jovem artista. Vi-o pela primeira vez no Ed Sullivan Show, cantando "Blue Moon of Kentucky" como nunca tinha ouvido antes. Deixou-me perplexo. Fiquei impressionado. Lembro-me de pensar que aquele tipo era o melhor. Ele simbolizava o inicio de uma nova era de estilo musical.




Quando conheceu Elvis pessoalmente?
Nos bastidores, em Memphis. Eu estava num espetáculo da estação de Televisão ABC, tinha o melhor grupo de gospel daquela época. E vocês sabem que Elvis adorava música gospel. Ele tinha ido aos bastidores para me conhecer, a mim e ao meu quarteto. Não voltei a vê-lo até ele ser destacado para servir o exército. Ele não me reconheceu. Eu tinha um corte de cabelo que era o meu melhor disfarce. Fui ter com ele e perguntei-lhe quando foi a última vez que ele tinha visto a Wanda. Ele olhou para mim e disse: "Hey, sua cara me parece familiar" e eu respondi: "Sou o Charlie, fui vocalista dos Foggy River Boys". "Hey, eu te via todos os sábados à noite" disse Elvis. Estão imaginando o Elvis a me ver???







 Esteve com Elvis na Alemanha?
Sim, fomos ambos para Fort Hood. Mas nunca ficamos juntos no mesmo posto. Na viagem de trem para Jersey é que estivemos a conversar sobre pessoas que conhecíamos no mundo gospel. No navio para a Alemanha ele pediu-me para dividirmos o compartimento. Inicialmente, ele tinha sido colocado com uns sargentos para que as tropas não o aborrecessem, mas ele não conhecia ninguém. Então, ele foi ter com o capitão e pediu para ficarmos juntos e o resto, como se diz, é história.



 Como Elvis era tratado no exército?
Lembro-me de uma vez estarmos todos a dormir, a comer e a viver no meio da neve e um coronel apareceu e disse a Elvis que ia para Miami a uma grande convenção e depois seguiria para Paris. Ele olhou para esse coronel e disse: "Senhor, estão aqui 15 mil homens que, tal como eu, estão dormindo debaixo do gelo e, para mim, abandona-los e ter este tratamento especial e depois voltar e olha-los no olho...não conseguiria fazer isso"...



 Quais eram os músicos preferidos de Elvis?
Ele gostava de todos os tipos de música. Tinha muitos álbuns. Vários artistas de country, pop e gospel. Ouvia muitas vezes Mario Lanza. Mesmo em Memphis, quando era jovem, ia muitas vezes à um lugar chamado Blues Alley e passava horas ouvindo cantores de blues. Ele ouvia desde gospel até música sinfônica. Ele apreciava diferentes e variados estilos musicais. Mas adorava gospel, em especial J.D. Sumner. J.D. costumava deixar Elvis entrar nos bastidores para ver os Blackwood Bothers cantar. Naquele tempo, Elvis tão pobre que nem tinha dinheiro para ver o grupo atuar, por isso, J.D. deixava-o entrar. Elvis nunca esqueceu do que J.D. fez por ele...


Quais eram as influências de Elvis?

Vocês ficariam surpreendidos, ele usava certos sons, a que chamava a sua voz de Billy Erstein, na música "Fame and Fortune". Ele adorava a voz de Mario Lanza e conseguia mesmo cantar tão alto como ele. Elvis tinha uma extensão vocal de três oitavas, o que é fantástico para um cantor sem formação. Deixem-me que voz diga que ele nunca teve aulas de canto na vida. De qualquer maneira, a nota mais alta que o Mario Lanza conseguiu foi um Dó acima do Dó central e eu ouvi Elvis cantar um Dó acima muitas vezes em palco.

 Qual era o álbum favorito de Elvis?
Elvis tinha uma grande variedade de álbuns. Acho que sua escolha iria recair em qualquer álbum gospel que ele gravou.

Você participou de vários filmes de Elvis, não foi?
Participei de "Clambake", no papel de barbeiro. Apareci fugazmente em "Charro", fazendo um mexicano, na cena em que Elvis aparece na cidade. Também entrei em "Stay Away Joe". Lembro-me de um episódio engraçado, onde numa cena de pancadaria dentro de casa. Elvis olhou para a porta da rua, onde eu estava com a banda. A câmera está a filmar Elvis do seu lado esquerdo e ele diz para tocarmos alguma coisa que estão a ter problemas dentro de casa e ambos desatamos a rir e isso não estava no roteiro. A razão para nós rirmos tanto, foi que estava muito frio e o nariz dele estava pingando. Numa outra cena, Elvis está perseguindo sua mãe, e ele pega nela e desata a rir. O que aconteceu foi que o Joe Espósito e eu estávamos ajoelhados no chão, fora do alcance da câmera. Joe disse: "Hey Charlie, agarra Elvis entre as pernas", eu respondi: "Não, agarra você". Elvis olhou para baixo e desatou a rir...

Como que era Las vegas?
Elvis não atuava ao vivo desde 1961, e a primeira vez que esteve em Vegas foi vaiado. Quando eu estava com ele, ficava parado e com um sorriso aberto e eu percebia que ele queria uma bebida. Recordo-me de uma jovem japonesa ter subido no palco, Elvis virou-se para ela e perguntou-lhe o que ela queria: um lenço ou um beijo. Ela olhou para ele e disse que não. Elvis perguntou novamente o que ela queria e a jovem disse James Burton. Elvis deu uma gargalhada estrondosa e acompanhou-a até ao James Burton que a beijou. Depois ficou em frente à Elvis. Ele perguntou se havia mais alguma coisa e ela disse que queria um lenço e um beijo. Elvis pôs o lenço em volta dela e ela pediu o beijo. "Charlie, - berrou Elvis - dê um beijo na jovem" e saiu rindo...

 29 de Abril de 1973

Onde estava quando Elvis morreu?
Fiquei em estado de choque. Ainda na noite anterior tínhamos ido ao dentista e lembro-me de Elvis estar brincalhão e divertindo-se. Ele estava ansioso pela nova turnê. Até tinha umas canções novas que queria cantar. Telefonei ao Felton jarvis, depois fui me deitar. Foi a última vez que eu vi Elvis vivo. Estava tudo correndo bem. Elvis tinha planejado começar a sua própria produtora para fazer filmes e escolher seus próprios roteiros.

Você tem a sua própria teoria sobre a causa da morte de Elvis?

A verdade é, e ninguém alguma vez me convencerá do contrário. É muito simples: Elvis teve um ataque cardíaco. Deus chamou-o e le foi. Deus o abençoe, Amém.


Sobre sua morte

Birth:     Dec. 14, 1934
Death:     Mar. 3, 2006

71 anos de idade
 
Em outubro de 2005, Hodge foi diagnosticado com câncer de pulmão, mas não foi tornado público até muito mais tarde. Ele completou o tratamento e foi dito que o câncer tinha desaparecido. Em 3 de março de 2006, quando em uma consulta médica agendada ele começou a ter dificuldade para respirar. Ele foi levado para Fort Sanders Regional Medical Center em Knoxville, Tennessee , onde morreu inesperadamente. (Os médicos disseram que a causa da morte foi um coágulo de sangue em um pulmão que causou o seu colapso.)
Priscilla Presley e Lisa Marie Presley  e muitos outros membros da Mafia não compareceram ao seu velório mas enviaram flores e condolências a família.

Charlie participou de vários filmes de Elvis.  Embora muitas vezes reconhecido por fãs de Elvis nesses filmes, seu nome não aparece nos créditos.
















Ano Filme Papel Notas
1967 Clambake Barbeiro do Sr. Hayward     não creditado
1968 Speedway Guitarrista     não creditado
1968 Stay Away, Joe Guitarrista     não creditado
1969 Charro! Peão mexicano     não creditado
1979 Elvis     nomeado - Emmy Award

























    




Curiosidades: Foi Charlie Hodge que indicou o guitarrista James Burton a Elvis após vê-lo tocar em um pequeno club. Charlie recomendou e apresentou também  o grupo gospel Stamps Quartet para Elvis.




sábado, 12 de outubro de 2013

Priscilla Presley irá ao Chile para apresentar show de Elvis Presley

Essa é a manchete do maior site Chileno, Entretención por (C. Vergara), publicado no dia 06 de Outubro de 2013. Os músicos que tocaram com Elvis durante o período de 69 a 77, TCB Band, Joe Guercio, The ImperialsThe Sweet Inspirations e a "viúva" do cantor Elvis Presley estará presente nos dias 3 e 4 de Novembro no Chile para a última apresentação do show Elvis In Concert.


 O Show será realizado no Teatro Caupolicán as 21h00 com capacidade para 4.500 pessoas com preços que variam de R$ 80,00 a R$ 792,00 (VIP). = valor Brasil

Segundo o site Entretención, Priscilla Presley chegará ao Chile no mínimo 2 dias antes para estar
cumprindo uma série de eventos na agenda, incluindo uma meet com os fãs no qual os preços ainda não foram divulgados.

Esta sim será a última apresentação do show Elvis In Concert que roda o mundo desde 1998 e que terá a "viúva"  de Elvis Presley como anfitriã.

 


A boa notícia é que todos as pessoas que tiverem os ingressos VIP para o show, terão o privilegio
de participar de um coktail após o show com uma meet&greet com todos os membros da banda e mais a presença de Priscilla Presley.

O Presidente do evento, Gonzalo García da Produtora NoiX Producciones, está bastante otimista com as vendas dos ingressos que estão praticamente esgotados para o dia 3 de Novembro e o Chilenos comemoram a decição da EPE por sediar a última torunê.

 Para maiores informações, compras e valores de ingressos você encontra aqui:

http://ticketek.cl/tktfunciones.aspx?evento=ELVIS+IN+CONCERT+-+INVITADA+ESPECIAL+PRISCILLA+PRESLEY