Depois de sua morteDepois de seu falecimento, vários
acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo
alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua
obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte
inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em
1979 foi realizado o primeiro filme biográfico, para a TV, chamado
"Elvis"; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt
Russell. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente,
denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano
seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a
mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984,
Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de
música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso,
sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e
Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria
transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido.
Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram
de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um
importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com
as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na
categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe
concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão
Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national
register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi
agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do
rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o
mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão,
musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem,
desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a
vez do hall da fama do música gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania"
tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma
manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores
e de um DJ holandês. O remix da canção "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo,
apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito,
com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo
CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina"
disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores
momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha
from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley
foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música
britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes
estadunidenses; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro
Nacional de Filmes" dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu
nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site
AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º
maior estadunidense de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do
século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi
designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark)
pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua
morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao
seu espólio.